Carmilla é a vampira mais popular do cinema sem dúvida. Acredito não ter outra vampira nos cinemas mais conhecida.
A trilogia Karnstein produzida pelos estúdios Hammer nos anos 70 tornou a vampira tão erótica e popular que abriu espaço para outra vampira não tão popular nos cinemas, mas mais popular na vida real a Condessa Erzsébet Bathory (1560-1614). Prometemos um comentário exclusivo sobre a condessa. No momento focaremos na vampira Carmilla Karnstein.
Carmilla é uma novela gótica escrita por Joseph Sheridan Le Fanu . Publicada pela primeira vez em 1872, conta a história de jovens tendências lésbicas para uma vampira chefe chamada Carmilla. Carmilla antecede Bram Stoker´s Drácula de 25 anos, e foi adaptada diversas vezes para o cinema.
Carmilla foi publicada pela primeira vez na revista The Dark Blue em 1872, e, em seguida, o autor da coleção de histórias curtas, Darkly Em um Vidro do mesmo ano.
Haviam dois originais ilustradores para a história, os quais apareceram na revista mas que não aparecem em estampas modernas do livro. Os dois ilustradores, David Henry Friston e Michael Fitzgerald, mostram algumas incoerências na sua descrição dos personagens e em decorrência da confusão formada pelos leitores foram excluídos.
A história é apresentada por Le Fanu, como parte da antologia do Dr. Hesselius, cujas partidas da ortodoxia médica o classifica como o primeiro médico oculto na literatura. A história é narrada por Laura, uma das duas principais protagonistas do conto.
Laura começa seu conto, relacionando a sua infância em um "pitoresco e solitário" castelo no meio de uma extensa floresta em Styria, onde vive com seu pai, um rico inglês viúvo, aposentado do serviço austríaco. Aos seis anos, Laura tem uma visão de um visitante em seu belo quarto de dormir. Mais tarde, ela alega ter sido mordida no peito, mas não são encontrados ferimentos nela.
12 anos mais tarde, Laura e seu pai estão admirando o pôr do sol na frente do castelo quando seu pai lhe conta que recebeu uma carta de seu amigo General Spielsdorf. O general iria trazer a sua sobrinha, Bertha Rheinfeldt, para visitar os dois, mas a sobrinha de repente morreu sob circunstâncias misteriosas. A Assembléia Geral ambiguamente conclui que ele vai discutir em detalhes as circunstâncias quando eles se encontram mais tarde.
Laura fica triste pela perda de uma amiga em potencial, e anseia por uma companheira. Um acidente de carro em frente à casa de Laura inesperadamente traz uma menina da idade de Laura para cuidar da família.O nome dela é Carmilla. Ambas as meninas instantaneamente reconhecem o "sonho" que tinham quando eram jovens.
Carmilla parece estar ferida após seu acidente de carro, mas a misteriosa mãe informa o pai de Laura que sua viagem é urgente e não pode ser adiada. Ela pede para deixar a filha com Laura e seu pai até que ela possa retornar em três meses. Antes de sair ela severamente observa que a filha não divulgará qualquer informação sobre sua família, no passado, e que Carmilla deixe a sua marca. Laura comenta que essa informação parece boba demais para ser comentada.
Carmilla e Laura ficam muito íntimas, mas, as vezes, o humor de Carmilla muda repentinamente. Ela faz inquietante avanços românticas para Laura. Carmilla se recusa a dizer qualquer coisa sobre si mesma ou a sua origem, apesar dos questionamentos de Laura. Seu segredo não é a única coisa misteriosa sobre ela. Carmilla dorme boa parte do dia, e parece sonâmbula durante a noite. Quando o cortejo fúnebre passa pelas duas meninas, Laura começa a cantar um hino, Carmilla explode de raiva e repreende Laura por ter cantado uma música cristã. Quando um carregamento de retratos de família chega ao castelo, Laura encontra uma de suas ancestrais ", Mircalla, Condessa Karnstein ", datado de 1698. O retrato se assemelha exatamente Carmilla, até a toupeira em seu pescoço.
Durante a estada de Carmilla, Laura tem pesadelos de uma besta demoníaca em forma de gato entrar em seu quarto à noite e mordendo-lhe no peito. A besta toma então a forma de uma figura feminina e desaparece através da porta sem abri-la. A saúde de Laura declina e seu pai chama um médico para examiná-la. Ele fala reservadamente com seu pai e só pede para Laura nunca ficar desacompanhada.
O pai dela, em seguida, vai para a aldeia em ruínas de Karnstein. Eles deixam uma mensagem pedindo a uma das governantas para seguir Carmilla . A caminho de Karnstein, Laura e seu pai encontram o General Spielsdorf. Ele diz a eles a sua própria história medonha.
Spielsdorf e sua sobrinha tinha encontrado uma jovem mulher chamada Millarca e sua mãe enigmática em um baile à fantasia. A sobrinha do general foi levado imediatamente com Millarca. A mãe convenceu o General que era uma velha amiga dele e pediu que Millarca fosse autorizada a permanecer com eles durante três semanas para que pudesse atender a um assunto delicado e pessoal de grande importância.
Funeral , ilustração por Michael Fitzgerald paraCarmilla em azul escuro , janeiro 1872
A sobrinha do General adoeceu misteriosamente e sofreu exatamente os mesmos sintomas que Laura. Após consulta com um médico sacerdotal, o general chegou à conclusão de que a sobrinha estava sendo atacada por um vampiro. Ele se escondeu em um armário com uma espada e esperou até ver uma vulto demoníaco de gato no quarto de sua sobrinha e mordê-la no pescoço. Ele então pulou de seu esconderijo e atacou o animal, que assumiu a forma de Millarca. Ela fugiu pela porta trancada, ilesa. A sobrinha do general morreu logo depois.
Quando chegam nas proximidades do Castelo Karnstein o General pede para um lenhador nas proximidades, onde ele pode encontrar o túmulo de Mircalla Karnstein. O lenhador diz que o túmulo foi transferido há muito tempo, pelo herói que venceu os vampiros que assombravam a região.
Enquanto o General e Laura são deixados sozinhos na capela em ruínas, Carmilla aparece. Ambos têm um ataque de fúria ao ver um ao outro e o General ataca com um machado. Carmilla foge e o General explica a Laura que Carmilla é também Millarca, mostrando os anagramas para o nome original da vampira Mircalla Condessa Karnstein.
Então, juntou-se Barão Vordenburg, o descendente do herói que se livrou da zona de vampiros há muito tempo. Vordenburg é uma autoridade em vampiros e descobriu que seu pai foi envolvido romanticamente com a Condessa Karnstein, antes de morrer e se tornou um dos mortos-vivos. Usando o antepassado de suas notas, ele localiza a tumba de Carmilla. Uma Comissão Imperial é, então, convocada para exumar e destruir o corpo da vampira em nome da decisão da Monarquia Habsburg em cujos domínios Styria está situado.
Posteriormente, o pai de Laura leva-la em um período de férias de um ano para se recuperar do trauma e recuperar sua saúde.
Carmilla, a personagem-título, é o protótipo original para uma legião de mulheres e vampiras lésbicas. Embora Le Fanu retrate a sexualidade de sua vampira com a cautela que se esperaria de seu tempo, é evidente que lesbianismo é o elemento principal da dinâmica entre Carmilla e o narrador da história.
Nos cinemas Carmilla apareceu de diversar formas e maneiras, ela foi a rainha vampira em Matadores de Vampiras Lésbicas e até em video games ela tem seu lugar garantido como por exemplo em Castlevania Lords of Shadow para ps3 e xbox360. Nos filmes ela sempre vai ser lembrada pela trilogia Karnstein e talvez pela adaptação que Carl Dreyer fez em 1932 - Vampyr.
Faremos postagens específicas sobre a Trilogia Karnstein e Vampyr para comentarmos sobre os filmes, todos lançados no Brasil em DVD. Nessa postagem focaremos nas atrizes que interpretaram Carmilla na trilogia acima.
INGRID PITT
Sedutora estrela do cinema britânico de horror, nascida Ingoushka Petrov, na Polônia. Durante a Segunda Guerra Mundial, passou três anos num campo de concentração. Após o fim da guerra, escapou da Alemanha Oriental e casou-se com o homem que a ajudou na fuga. Estreou nas telas em meados da década de 60, mas só chamou a atenção quando protagonizou Os Amantes Vampiros (1970), produção inglesa da Hammer, na qual vive uma vampira lésbica. Fez a seguir o filme em episódios A Casa Que Pingava Sangue (1970) e A Condessa Drácula (1971), inspirado na vida da Condessa Erzsébet Báthory. Estes filmes buscavam explorar mais seus atributos físicos do que um eventual talento dramático. Atuou também na obra-prima O Homem de Palha (1973) e em Subterrâneos: A Revolta dos Mutantes (1985), filme que marcou a estréia do escritor Clive Barker no cinema. Praticamente aposentada das telas, fez o curta Dedos Verdes (2000) e passou a escrever uma coluna na revista inglesa Shivers, dedicada ao cinema de horror.
A Carmilla mais sensual e erótica de todas, Ingrit Pitt da um show de sensualidade como a vampira lésbica mais cruel do cinema.
YUTTE STENSGAARD
Nascida na Dinamarca, pouco se sabe sobre a vida dessa atriz, que conquistou o imaginário masculino com suas atuações em produções da Hammer Films, como a vampiraCarmilla em Luxúria de Vampiros, de 1971. Yutte descobriu o interesse pelos palcos ainda na infância. Aos 6 anos de idade participou e um espetáculo teatral para estudantes. Na adolescência, mudou-se para a Inglaterra para trabalhar como governanta.
Depois de estudar artes dramáticas, Yutte teve sua primeira experiência em frente às câmaras em 1967, no seriado "The Golden Shot". Em 1969 a atriz participou de cinco produções: Some Girls Do; Zeta One; Scream and Scream Again; A Promise of Bed, e Carry on Again, Doctor.
Yutte se afastou das telas no início da década de 70. Atualmente vive no Oregon, nos Estados Unidos.
Yutte faz uma boa Carmilla, sensual e erótica, mas não se deve comparar com Ingrid Pitt, ambas fizeram um trabalho competente como Carmilla.
KATYA WYETH
Katya fez uma breve participação como Carmilla no último filme da trilogia e participou também de Laranja Mecânica de Kubrick. Nascida em 01/01/1948 na Alemanha não consegui achar mais dados sobre essa atriz pouco conhecida.
Em seguida faremos as postagens referentes aos filmes separadamente um a um, cada filme da trilogia tem sua estrela em particular e seu clima típico das produções da Hammer Films, produtora esta, que também será comentada em postagem a parte.
A trilogia Karnstein produzida pelos estúdios Hammer nos anos 70 tornou a vampira tão erótica e popular que abriu espaço para outra vampira não tão popular nos cinemas, mas mais popular na vida real a Condessa Erzsébet Bathory (1560-1614). Prometemos um comentário exclusivo sobre a condessa. No momento focaremos na vampira Carmilla Karnstein.
Carmilla é uma novela gótica escrita por Joseph Sheridan Le Fanu . Publicada pela primeira vez em 1872, conta a história de jovens tendências lésbicas para uma vampira chefe chamada Carmilla. Carmilla antecede Bram Stoker´s Drácula de 25 anos, e foi adaptada diversas vezes para o cinema.
Carmilla foi publicada pela primeira vez na revista The Dark Blue em 1872, e, em seguida, o autor da coleção de histórias curtas, Darkly Em um Vidro do mesmo ano.
Haviam dois originais ilustradores para a história, os quais apareceram na revista mas que não aparecem em estampas modernas do livro. Os dois ilustradores, David Henry Friston e Michael Fitzgerald, mostram algumas incoerências na sua descrição dos personagens e em decorrência da confusão formada pelos leitores foram excluídos.
A história é apresentada por Le Fanu, como parte da antologia do Dr. Hesselius, cujas partidas da ortodoxia médica o classifica como o primeiro médico oculto na literatura. A história é narrada por Laura, uma das duas principais protagonistas do conto.
Laura começa seu conto, relacionando a sua infância em um "pitoresco e solitário" castelo no meio de uma extensa floresta em Styria, onde vive com seu pai, um rico inglês viúvo, aposentado do serviço austríaco. Aos seis anos, Laura tem uma visão de um visitante em seu belo quarto de dormir. Mais tarde, ela alega ter sido mordida no peito, mas não são encontrados ferimentos nela.
12 anos mais tarde, Laura e seu pai estão admirando o pôr do sol na frente do castelo quando seu pai lhe conta que recebeu uma carta de seu amigo General Spielsdorf. O general iria trazer a sua sobrinha, Bertha Rheinfeldt, para visitar os dois, mas a sobrinha de repente morreu sob circunstâncias misteriosas. A Assembléia Geral ambiguamente conclui que ele vai discutir em detalhes as circunstâncias quando eles se encontram mais tarde.
Laura fica triste pela perda de uma amiga em potencial, e anseia por uma companheira. Um acidente de carro em frente à casa de Laura inesperadamente traz uma menina da idade de Laura para cuidar da família.O nome dela é Carmilla. Ambas as meninas instantaneamente reconhecem o "sonho" que tinham quando eram jovens.
Carmilla parece estar ferida após seu acidente de carro, mas a misteriosa mãe informa o pai de Laura que sua viagem é urgente e não pode ser adiada. Ela pede para deixar a filha com Laura e seu pai até que ela possa retornar em três meses. Antes de sair ela severamente observa que a filha não divulgará qualquer informação sobre sua família, no passado, e que Carmilla deixe a sua marca. Laura comenta que essa informação parece boba demais para ser comentada.
Carmilla e Laura ficam muito íntimas, mas, as vezes, o humor de Carmilla muda repentinamente. Ela faz inquietante avanços românticas para Laura. Carmilla se recusa a dizer qualquer coisa sobre si mesma ou a sua origem, apesar dos questionamentos de Laura. Seu segredo não é a única coisa misteriosa sobre ela. Carmilla dorme boa parte do dia, e parece sonâmbula durante a noite. Quando o cortejo fúnebre passa pelas duas meninas, Laura começa a cantar um hino, Carmilla explode de raiva e repreende Laura por ter cantado uma música cristã. Quando um carregamento de retratos de família chega ao castelo, Laura encontra uma de suas ancestrais ", Mircalla, Condessa Karnstein ", datado de 1698. O retrato se assemelha exatamente Carmilla, até a toupeira em seu pescoço.
Durante a estada de Carmilla, Laura tem pesadelos de uma besta demoníaca em forma de gato entrar em seu quarto à noite e mordendo-lhe no peito. A besta toma então a forma de uma figura feminina e desaparece através da porta sem abri-la. A saúde de Laura declina e seu pai chama um médico para examiná-la. Ele fala reservadamente com seu pai e só pede para Laura nunca ficar desacompanhada.
O pai dela, em seguida, vai para a aldeia em ruínas de Karnstein. Eles deixam uma mensagem pedindo a uma das governantas para seguir Carmilla . A caminho de Karnstein, Laura e seu pai encontram o General Spielsdorf. Ele diz a eles a sua própria história medonha.
Spielsdorf e sua sobrinha tinha encontrado uma jovem mulher chamada Millarca e sua mãe enigmática em um baile à fantasia. A sobrinha do general foi levado imediatamente com Millarca. A mãe convenceu o General que era uma velha amiga dele e pediu que Millarca fosse autorizada a permanecer com eles durante três semanas para que pudesse atender a um assunto delicado e pessoal de grande importância.
Funeral , ilustração por Michael Fitzgerald paraCarmilla em azul escuro , janeiro 1872
A sobrinha do General adoeceu misteriosamente e sofreu exatamente os mesmos sintomas que Laura. Após consulta com um médico sacerdotal, o general chegou à conclusão de que a sobrinha estava sendo atacada por um vampiro. Ele se escondeu em um armário com uma espada e esperou até ver uma vulto demoníaco de gato no quarto de sua sobrinha e mordê-la no pescoço. Ele então pulou de seu esconderijo e atacou o animal, que assumiu a forma de Millarca. Ela fugiu pela porta trancada, ilesa. A sobrinha do general morreu logo depois.
Quando chegam nas proximidades do Castelo Karnstein o General pede para um lenhador nas proximidades, onde ele pode encontrar o túmulo de Mircalla Karnstein. O lenhador diz que o túmulo foi transferido há muito tempo, pelo herói que venceu os vampiros que assombravam a região.
Enquanto o General e Laura são deixados sozinhos na capela em ruínas, Carmilla aparece. Ambos têm um ataque de fúria ao ver um ao outro e o General ataca com um machado. Carmilla foge e o General explica a Laura que Carmilla é também Millarca, mostrando os anagramas para o nome original da vampira Mircalla Condessa Karnstein.
Então, juntou-se Barão Vordenburg, o descendente do herói que se livrou da zona de vampiros há muito tempo. Vordenburg é uma autoridade em vampiros e descobriu que seu pai foi envolvido romanticamente com a Condessa Karnstein, antes de morrer e se tornou um dos mortos-vivos. Usando o antepassado de suas notas, ele localiza a tumba de Carmilla. Uma Comissão Imperial é, então, convocada para exumar e destruir o corpo da vampira em nome da decisão da Monarquia Habsburg em cujos domínios Styria está situado.
Posteriormente, o pai de Laura leva-la em um período de férias de um ano para se recuperar do trauma e recuperar sua saúde.
Carmilla, a personagem-título, é o protótipo original para uma legião de mulheres e vampiras lésbicas. Embora Le Fanu retrate a sexualidade de sua vampira com a cautela que se esperaria de seu tempo, é evidente que lesbianismo é o elemento principal da dinâmica entre Carmilla e o narrador da história.
Nos cinemas Carmilla apareceu de diversar formas e maneiras, ela foi a rainha vampira em Matadores de Vampiras Lésbicas e até em video games ela tem seu lugar garantido como por exemplo em Castlevania Lords of Shadow para ps3 e xbox360. Nos filmes ela sempre vai ser lembrada pela trilogia Karnstein e talvez pela adaptação que Carl Dreyer fez em 1932 - Vampyr.
Faremos postagens específicas sobre a Trilogia Karnstein e Vampyr para comentarmos sobre os filmes, todos lançados no Brasil em DVD. Nessa postagem focaremos nas atrizes que interpretaram Carmilla na trilogia acima.
INGRID PITT
Sedutora estrela do cinema britânico de horror, nascida Ingoushka Petrov, na Polônia. Durante a Segunda Guerra Mundial, passou três anos num campo de concentração. Após o fim da guerra, escapou da Alemanha Oriental e casou-se com o homem que a ajudou na fuga. Estreou nas telas em meados da década de 60, mas só chamou a atenção quando protagonizou Os Amantes Vampiros (1970), produção inglesa da Hammer, na qual vive uma vampira lésbica. Fez a seguir o filme em episódios A Casa Que Pingava Sangue (1970) e A Condessa Drácula (1971), inspirado na vida da Condessa Erzsébet Báthory. Estes filmes buscavam explorar mais seus atributos físicos do que um eventual talento dramático. Atuou também na obra-prima O Homem de Palha (1973) e em Subterrâneos: A Revolta dos Mutantes (1985), filme que marcou a estréia do escritor Clive Barker no cinema. Praticamente aposentada das telas, fez o curta Dedos Verdes (2000) e passou a escrever uma coluna na revista inglesa Shivers, dedicada ao cinema de horror.
A Carmilla mais sensual e erótica de todas, Ingrit Pitt da um show de sensualidade como a vampira lésbica mais cruel do cinema.
YUTTE STENSGAARD
Nascida na Dinamarca, pouco se sabe sobre a vida dessa atriz, que conquistou o imaginário masculino com suas atuações em produções da Hammer Films, como a vampiraCarmilla em Luxúria de Vampiros, de 1971. Yutte descobriu o interesse pelos palcos ainda na infância. Aos 6 anos de idade participou e um espetáculo teatral para estudantes. Na adolescência, mudou-se para a Inglaterra para trabalhar como governanta.
Depois de estudar artes dramáticas, Yutte teve sua primeira experiência em frente às câmaras em 1967, no seriado "The Golden Shot". Em 1969 a atriz participou de cinco produções: Some Girls Do; Zeta One; Scream and Scream Again; A Promise of Bed, e Carry on Again, Doctor.
Yutte se afastou das telas no início da década de 70. Atualmente vive no Oregon, nos Estados Unidos.
Yutte faz uma boa Carmilla, sensual e erótica, mas não se deve comparar com Ingrid Pitt, ambas fizeram um trabalho competente como Carmilla.
KATYA WYETH
Katya fez uma breve participação como Carmilla no último filme da trilogia e participou também de Laranja Mecânica de Kubrick. Nascida em 01/01/1948 na Alemanha não consegui achar mais dados sobre essa atriz pouco conhecida.
Em seguida faremos as postagens referentes aos filmes separadamente um a um, cada filme da trilogia tem sua estrela em particular e seu clima típico das produções da Hammer Films, produtora esta, que também será comentada em postagem a parte.
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