segunda-feira, 2 de maio de 2011

King Kong - O Macaco Apaixonado

Este é sem dúvida o macaco mais famoso do cinema e nem aquela tal macaca do Tarzan consegue destrona-lo. Considerado um dos filmes mais importantes da história do cinema o original inspirou grandes mentes e abriu margem ao gênero no cinema que pediam efeitos especiais mais modernos. Ray Harryhausen e Peter Jackson são lendas de gerações diferentes influenciados por uma geração anterior ainda. King Kong se mantém atual até hoje e gerou continuações e refilmagens boas, ruins, trash e de gosto duvidoso. Mas o valor da obra original é inegável e se mantém atual até hoje. A estória do macaco apaixonado que paga com a vida para ficar perto da bela amada desperta interpretações, eróticas numa fantasia mística e desperta também interpretações com o meio ambiente décadas antes disso virar moda. O bicho homem e sua mania de achar que pode brincar com a natureza fica bem explicito no filme e suas refilmagens. Não há como negar um certo apelo ecológico. O fato de homens estarem lutando com criaturas pré-históricas não despertava o assunto de manter os animais vivos e evitar sua extinção mas deixa claro o fato de que se deve respeitar o meio ambiente em que vivemos. Esse recado foi dado no filme. O tema erótico entre o macaco e a loira atriz interpretada por Fay Wray foi muito ousado para a época e foi neutralizado pelo horror de se ter um macaco gigante obcecado pela bela loira.
King Kong teve três ilustres namoradas famosas nos cinemas em três das versões americanas. Existem continuações japonesas também, King Kong lutou até com Godzilla. Mas as atrizes Fay Wray, Jessica Lange e Naomi Watts foram as namoradas mais famosas para o grande publico e será sobre elas que falaremos nesta postagem.

FAY WRAY










Nascida Vina Fay Wray em 15 de setembro de 1907, a canadense se mudou com os pais e os cinco irmãos para os Estados Unidos quando tinha três anos. Ainda na adolescência, em 1923, começou a participar como figurante de diversas produções. Cinco anos depois, ganhou seu primeiro papel de destaque, em The Wedding March. Na década seguinte, a já experiente Fay estrelou vários filmes de terror, como The Vampire Bat e Doctor X, e ganhou o título “Rainha do Grito de Hollywood” (décadas antes de Jamie Lee Curtis).
Em 1933, veio o papel que marcou sua carreira: Fay foi parar no topo do Empire State Building nas mãos de King Kong. Ela era Ann Darrow, uma atriz desempregada que acompanhava uma expedição à ilha da Caveira, onde o enorme gorila Kong é encontrado e capturado. O animal desenvolve uma afeição pela jovem, o que leva ao triste final, quando ele é abatido.
Apesar de ter vivido diversos personagens e contracenado com ícones do cinema, como Gary Cooper e Spencer Tracy, a atriz ficou marcada como a eterna mocinha em perigo. “Costumava me ressentir de King Kong”, disse, em uma entrevista de 1963. “Mas não luto mais contra ele. Eu entendi que é um clássico e fico feliz de estar associada a ele”. Em sua autobiografia, ela confessa que, sempre quando chega em Nova York e vê a beleza imponente do Empire State, algo agradável acontece: “Meu coração bate um pouco mais rápido”.
Depois de seu segundo casamento, em 1942, Fay deixou a carreira artística, retomando-a em 1953. Pouco depois, ela passou a trabalhar apenas na televisão, fazendo participações em seriados. Em 1980, ela atuou ao lado de Henry Fonda em As Trombetas de Gideão, longa televisivo que oficializou o fim de sua carreira.
Em paz, no seu apartamento em Manhattan, Fay Wray deixou três filhos, uma longa obra no cinema e a inesquecível imagem da frágil dama nas mãos de Kong, o gorila apaixonado. Não só ele, mas milhões de espectadores.

JESSICA LANGE









Jessica Phyllis Lange (Cloquet, Minnesota, 20 de abril de 1949) é uma atriz estadunidense.
Teve um breve relacionamento com o bailarino e ator Mikhail Baryshnikov, com quem teve uma filha, Alexandra. Desde 1982 vive com o ator Sam Shepard, com quem teve dois filhos, Hanna e Walker.
Jessica Lange morava em Nova Iorque e trabalhava como modelo quando o produtor Dino De Laurentiis a convidou para o principal papel feminino do filme King Kong. Como as críticas a sua atuação não foram muito favoráveis, ficou três anos afastada das telas. Retornou em 1979, e aceitou um pequeno papel em All That Jazz. A seguir, teve atuação elogiada em The Postman Always Rings Twice e em Frances. A partir daí, teve atuaçoes marcantes em diversos filmes.
Estreou na Broadway em 1992, no papel de "Blanche" na peça Um bonde chamado desejo, de Tennessee Williams.

NAOMI WATTS












Naomi Ellen Watts (Shoreham, 28 de setembro de 1968) é uma atriz anglo-australiana.

Naomi Watts viveu até os oito anos de idade em sua localidade natal; seus pais, Peter e Myfanwy Watts separaram-se quando ela tinha quatro anos, e ela tinha apenas sete quando seu pai morreu. A mãe resolveu mudar a família para a cidade de Llangefni, ao norte do País de Gales, onde moraram com os avós de Naomi, Hugh e Nikki Roberts. A mãe tinha o costume de continuamente relocar a família atrás de namorados, mas sempre acabava voltando para Llangefni. Naomi viveu por lá até os quatorze anos. Durante uma viagem para a Austrália, sua mãe se convenceu de que aquela era uma "terra de oportunidades" e mudou a família para Sydney em 1982. Sua avó, Nikki, era australiana, o que facilitou a documentação.
Seu pai era engenheiro de som do grupo Pink Floyd e sua mãe é descrita por Watts como uma hippie "com tendências passionais-agressivas" que várias vezes ameaçava mandar ela e o irmão para o Juizado de Menores para convencer os avós a tomar conta deles.
Em Sydney, Watts frequentou várias escolas de atuação. Em uma delas, conheceu Nicole Kidman, com quem dividiu um taxi para casa, voltando de uma aula. Em1986, parou de atuar e foi ao Japão trabalhar como modelo, mas a empreitada não deu certo - Watts descreve este período como o pior de sua vida. Ao retornar à Austrália, Watts foi trabalhar numa loja de departamento local e de lá foi trabalhar como assistente de um editor de uma revista de moda australiana. Também desenvolveu paixão por esportes e, entre meados da década de 80 até meados da de 90, ela treinou Judô e chegou a participar de campeonatos menores. Só voltou a atuar quando um convite de um colega apareceu para atuar numa pequena peça. Sua paixão pelas artes cênicas fizeram-na largar seu trabalho e dedicar-se completamente a ser atriz.
Watts e o marido Schreiber
Apareceu primeiro em comerciais, depois na série de drama Home and Away em 1988 no papel de Julie Gibson. Foi emplacar no filme Tank Girl, de 1995, com o papel de Jet Girl e, nesta época, afastou-se do Judô devido à falta de tempo em conciliar a carreira de atriz com o hobby, muito embora ela se declare, até hoje, enorme entusiasta do esporte.
Em 2001, Watts apareceu em Mulholland Dr., de David Lynch, numa atuação que ganhou muito prestígio. A qualidade de seus papéis aumentou depois de Mulholland Dr., quando estrelou no bem-sucedido remake americano de The Ring, um filme de horror japonês.
Em 2004, recebeu uma nomeação ao Oscar de melhor atriz pela sua atuação em 21 Grams.
Naomi já namorou o ator Heath Ledger de 2002 à 2004. Atualmente e casada com o ator Liev Schreiber que é considerado o casal mais feliz de Hollywood , agora com dois filhos . Liev conheceu Naomi nas gravações do filme The Painted Veil, eles têm dois filhos: Alexander Pete Schreiber, nascido em 25 de julho de 2007 e Samuel Kai Schreiber nascido em 13 de dezembro de 2008.
Nas próximas postagens iremos colocar todos os filmes que envolvem esse macaco romântico e suas belas namoradas.



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